sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Ano Novo
O mesmo namorado
O mesmo mestrado
Os mesmos amigos
A mesma vida
Graças a Deus, a mesma vida!
(só o cabelo diferente!)

quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

e eu perguntei pra ele:

- e tem alguma possibilidade na astrologia de a gente dar certo, eu sendo de escorpião e tu de gêmeos?

- não, nenhuma.

- e isso significa que tu não tem motivos pra acreditar na gente?

- não, isso significa que eu não tenho motivos pra acreditar em astrologia...

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

o bom do fim de ano é que acaba logo, regado a clericor, recheado com farofa e guarnição de tender...

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

tem horas que eu penso que só eu e mais uma pessoa acredita no meu potencial acadêmico
tem horas, na verdade, que penso que nem eu e nem ninguém acha que eu chegarei a algum lugar
tem horas, penso eu, que se o cnpq soubesse que eu gosto de dançar, costurar, rir e namorar, ele tiraria minha bolsa e daria pra alguém mais sério
tem horas que eu penso porquê tô fazendo tudo isso e não tô deitada na rede ou com meus pais em brasília ou com meu irmão em três de maio ou a sete palmos com meu vô paterno no piauí
tem horas, muitas horas, que desacredito de mim e penso em ir catar coquinho no mato!

sábado, 2 de dezembro de 2006

perdendo as palavras pra ganhar em sono

quinta-feira, 30 de novembro de 2006

minhas saias têm mais de um metro de roda

terça-feira, 28 de novembro de 2006

eu deveria ter mais...

uns dois ou três neurônios pra brincar de solidão, pra morrer de ciúmes e pra pensar paranoicamente por onde tu anda...

mas eu devia ter também mais uns dois ou três analgésicos, pra dormir de uma vez e parar de me torturar...

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

infame poema para infames poemas

o bom do poema do ônibus
é que ele é
passageiro

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

do meu jeito de não ser miss

sabe que o jeito que tu me olha ainda me incomoda? acho que a causa é eu ainda pensar que posso dizer besteira, bobagem e tu olhar pra mim e se lembrar que me conheceu "uma criança", como tu mesmo diz. ou, então, pode ser porque sempre acho que tu tem as respostas melhores, as mais corretas, as mais pensadas. deve ser também porque eu me acho essa coisa impulsiva e impensante, que, no mínimo, não merece metade do que tu é, essa coisa racional e cuidada. mas, no final, eu não te acho tão racional assim. afinal de contas, tu nos carrega de um jeito impensado, bom de ser/carregar. enfim, teu olhar ainda me incomoda. acho que de um jeito bom, no fim das contas, de um jeito que me faz procurar o que diabos tu viu em mim...

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

antes e depois de dormir, milhões de lágrimas

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

a minha dor de cabeça frontal
é sinal de que preciso confrontar certas coisas
até me conformar com a minha falta de caráter
ou me confortar nos teus braços

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

22

e, ao completar 22, o que eu mais gostei foi do par...

domingo, 22 de outubro de 2006

Enquanto aperto novo adversário
E encontro alguém que aparece na minha janela pra jogar gamão,
Lá do outro lado ele ri das minhas besteiras
Do meu choro desmotivadamente imbecil
Da minha falta d’água
Da agonia, da minha unha roída não pintada
Tudo isso ele, meu novo adversário, percebe na carinha que eu mando
Com sorriso amarelo
Olhos vidrados
Cara de gente que não sabe o que faz da vida
E, daí, não faz nada mesmo!
achei um fio de cabelo teu na minha perna hoje à tarde

tu tinha acabado de levantar do sofá

e eu me vi sozinha, só com aquele fio de cabelo

imediatamente, aproximei o fio ao nariz

e não consegui sentir teu cheiro

decidi, então, que aquele fio podia ser teu

mas não era bom representante do todo...

terça-feira, 10 de outubro de 2006

blog suspenso por divergências ideológicas


(quase nenhuma audiência, voltaremos em breve!)

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

e no meio das 38 meias

eu descubro

que amo ele e o pézinho que as veste!

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

toda vez
que tento me perder (e, ultimamente, não tento mais...)

acabo
me encontrando perto de você (se eu tento me perder é pra isso, afinal)

pode me dizer
você faz isso por querer (pela cara de felicidade, tu faz sim... totalmente por querer)

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

quase como que por instinto, durante o raio x do tórax, quase que perguntei: e ele mostra quando a gente finalmente ficou feliz?

e imaginei a moça respondendo: ah! isso dá pra ver por fora e não por dentro!

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

cego!

logo eu?

sexta-feira, 15 de setembro de 2006

e do arco-íris do teus olhos

pintado à canetinha fosforescente

não sobrou nada além das lágrimas

de hidrocor

às minhas paranóias delirantes

little mother of the sky

quando é que eu vou aprender

little mother of the sky

que a história não pede bis?

little mother of the sky

quando é que eu vou aprender

little mother of the sky

marca do passado é cicatriz!

terça-feira, 12 de setembro de 2006

meu fígado finalmente pediu a carta de alforria
assinada com bile

sábado, 9 de setembro de 2006

home alone and happy













nothing brings me down

terça-feira, 5 de setembro de 2006

você não vai
não vou também
se vai ficar
estou aqui
não vou deixar escapar
não vou deixar
você me escapar!

terça-feira, 29 de agosto de 2006

e na diagonal da cama vazia

busco no teu travesseiro

escutar o resto dos teus sonhos

terça-feira, 22 de agosto de 2006

com seu respectivo cuidado
ela desamarrotou o vestido
refez o laço elegante
e esqueceu do sangue de outrem jorrado no chão.

revitalizou os sapatinhos
saracoteou mais um pouco pra testar a saia de novo
e encarou a vida
pensando em dois ou tres mistérios.

e acabou pensando em borboletas
tentando esquecer o que não incomodava de verdade...

domingo, 13 de agosto de 2006

e o sangue sobe à cabeça

e me dá uma vontade de arrancar uma certa orelha

só porque merece!

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

entendendo o verdadeiro sentido

de morrar com o inimigo

quarta-feira, 9 de agosto de 2006

devia era cantar mais baixinho

pra te enganar!
a coisa que escreve canta baixinho
inegavelmente apaixonada estupidamente

e canta baixinho...
pra nós todo amor do mundo
pra eles os outro lado
eu digo mal-me-quer
ninguém escapa ao peso de viver assim
ser assim
eu não, prefiro assim com você
juntinho
sem caber de imaginar
até o fim raiar...

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

insônia

o que eu faço quando não consigo dormir
ou, simplesmente,
conselhos para a Dani


De tempos em tempos meus olhos não gostam muito de se fechar. E nem minha cabeça pára muito de funcionar. Em resumo? Não durmo. E o que fazer pra dormir? Normalmente, eu nem penso em o que fazer pra dormir... eu penso no que fazer, de forma a continuar deitada, no quentinho. Eu conto coisas, como pessoas normais fazem. Carneirinhos não são uma boa imagem pra mim... Eu conto pirulitos, saias, bolinhas coloridas... Às vezes também faço operações matemáticas, como escolher um número qualquer, multiplicar, dividir, fracionar e brincar com as frações depois...
O mais normal de tudo é cantar. Claro, mentalmente pra não acordar ninguém. Repasso várias letras que sei de cor e, pra quebrar a monotonia de já saber, resgato letras que eu sabia de cor no passado (como: "ô, bruxinha bonitinha / da vassoura de capim / me carrega pelo espaço / abre os braços só pra mim"). Isso me detém na cama por horas a fio...
Pensar no que responderia se fosse entrevistada também é bom. Tu pensa na roupa, no programa, nas perguntas e tenta convencer todo mundo de que tu é bacana. às vezes imagino que consigo enganar...
Quando nada funciona pra eu ficar na cama, bom, daí dá pra tentar acordar quem tá dormindo ao lado e conversar... Afinal, eu falo pelos cotovelos mesmo!

quarta-feira, 2 de agosto de 2006

e quando penso que estou quase chegando
ainda tenho que dobrar mais uma esquina...

terça-feira, 1 de agosto de 2006

e se o tempo for te levar
eu pego carona
e sigo essa onda
pra te acompanhar

quinta-feira, 27 de julho de 2006

com as queixas queixosas
do olhar do meu amor
preparei todo o enredo
encerei as partes feias
encerrei o sorriso cínico
e, como quem pinga remédio na boca do doente,
duas ou três gotas de veneno dei
preparando para o próximo pagamento à vista

segunda-feira, 24 de julho de 2006

e é tu ainda que faz os outros chorarem....

humpft!

quinta-feira, 20 de julho de 2006

Pensando cada dia, cada hora

Pensando en ti

Caminando, mi cesta llena de moras

Son para ti

Temprano por la tarde y por la noche

Sueño de ti

terça-feira, 18 de julho de 2006

- tá, tu tá em terceiro lugar...
(pensando: risos! ele vai se morder agora!)

- terceiro?
(pensando: ?)

- é! não achou uma boa colocação?
(pensando: tadinho! eu não devia ter dito isso!)

- é, é...
(pensando: ?)

- tempo -

- tá, pensei melhor: é em quarto!
(pensando: putz! se me arrependido terceiro, apanho pelo quarto!)

- quarto? te dou uma rasteira e te furo o olho com o cigarro, hein?
(pensando: ?)

- ciumentinho!
(pensando: se ele fosse o quarto, não haveria os três primeiros...)

quinta-feira, 13 de julho de 2006

oba! oba! he´s my shoo shoo!

and he knows that I'm his shoo shoo!

segunda-feira, 10 de julho de 2006

saia de bailarina

Uma vez, ela queria ser bailarina,

com saia de purpurina,

dois ou três sapos de bala de goma,

sem esquecer, claro, da boneca de roma...

e, por fim, a caixa registradora,

pra deixar registrada sua fascinação pelo mundo!

sábado, 8 de julho de 2006

me recuso a não te agradar
e assim, num sorriso estranho, me acuso de espanto
de desespero
de dois ou três goles de gosto amargo
e o desuso de uma vida inteira

sexta-feira, 7 de julho de 2006

dissimular pra não se entregar?

domingo, 2 de julho de 2006

I've faced the fathoms in your deep

All you have to do is run away
And steal yourself from me
Become a mystery to gaze into
You're so cruel in all you do
But still I believe, I believe in you
foi-se...

sábado, 1 de julho de 2006

levanta a bandeira branca

porque todo mundo sabe

o que ninguérm sabe:

é meu!

sexta-feira, 30 de junho de 2006

pretty much

é fantástico que eu consiga ficar sem quengo pelo finde! Simplesmente fantástico!

terça-feira, 27 de junho de 2006

sorriso bobo

dentes bobos

mordidas bobas

roxos bobos

conversas bobas

e duas ou três lágrimas, só pra dissimular

quinta-feira, 22 de junho de 2006

e, se agora que a banda passou, nada for ficar?

quarta-feira, 21 de junho de 2006

Quase pegou seu casaco
Entre o frio das espumas
E quase entrou na sua vida
Colorida de azul
Não quis parar pra entender
O porquê do sono
De um ronco incomum
Mas, mesmo assim,
Deitou e dormiu
Como todos fizeram depois de pensar...



(velhos textos sempre ressuscitam das gavetas...)

segunda-feira, 19 de junho de 2006

sem confissões

quarta-feira, 14 de junho de 2006

borbulhas, borbulhas, querido

borbulhas enquanto podes borbulhar

só não me venha cheio de juras

juras borbulhantes que só me fazem chorar

domingo, 11 de junho de 2006

não que te ter seja impossível

improvável, incrível!

mas você é um daqueles vícios inaceitáveis

insustentáveis, insensatos!

daqueles que a gente passa a vida inteira se arrependendo,

se corroendo, se perguntando por que se quer mais!



ou se perguntando se a gente não é demais pro vício...

sexta-feira, 9 de junho de 2006

quase como que de propósito também

quando a gente chora

não vê ombors ao redor

segunda-feira, 5 de junho de 2006

e na família é assim:

a roda gira gira gira

e aos vinte e um

se tem vinte e um e um

sexta-feira, 2 de junho de 2006

exercício de alteridade:

se eu fosse o pelé, tomava café
se eu fosse o tostão, tirava o calção
se eu fosse o dario, pulava no rio
se eu fosse garrincha não pulava não!

quarta-feira, 31 de maio de 2006

ela disse assim:

é porque é!

terça-feira, 30 de maio de 2006

entreguei o que nunca se entrega:

entreguei o que eu pensava

decodifiquei minhas criptas

descobri os olhos não teus

e mais: entreguei a desilusão!
(quase que te dei um pouco de mim)

segunda-feira, 29 de maio de 2006

anda me batendo um desespero como de menina mal-amada
comida mal-mastigada

coisa de quem não quer que nada cresça dentro de si

sábado, 27 de maio de 2006

quase como que de propósito

quando a gente sorri

vê caras feias ao redor

quarta-feira, 24 de maio de 2006

eu sempre me apego ao errado: não ao torto, ao que pode ser endireitado... é sempre ao errado e errado de vez.

ao que fala o que não se deve falar e está sempre aqui de verdade por pouco tempo...

ao que não sabe falar e está aqui por muito tempo mas se vai logo...

e, principalmente, ao que sempre quer ir embora, mesmo que deixe meus olhos cheio de mágoas...

segunda-feira, 22 de maio de 2006

fazer rima pra brincar de amor...

sexta-feira, 19 de maio de 2006

Caminhar na chuva é como passear em um choro. De felicidade, de tristeza, não importa. Pisar nas poças é como ver junções de alegria de quem se renova ou mágoas de quem já se desidrata frente aos pingos...

Caminhar na chuva é quase como ver um pouco de sentimentos na vida... Dos mais sinceros aos insinceros...

quinta-feira, 18 de maio de 2006

péssimo poema

pra quem, via de regra,

procura luz com as mãos

terça-feira, 16 de maio de 2006

não é que eu seja contra o nadá

o corrê

o falá

o sorri

o buscá

o fazê

o tentá

o andá

o viajá

eu sou contra o canadá!

domingo, 14 de maio de 2006

Uma das maiores qualidades? O altruísmo. Aquela vontade de ajudar quem quer que seja. E se não der: remorso, culpa, sentindo como a maldade personificada em cabelos escuros.

Mas, ultimamente, tenho me visto egoísta... com vontade de agarrar uma coisa, trancafiá-la, amarrá-la no pé da cama... Alimentando pra ser só minha!

sábado, 13 de maio de 2006

Ruído Rosa

toda vez que tento me perder

acabo me encontrando perto de você

pode me dizer

você faz isso por querer

tento o mar
que leva e traz sem parar
seu ruído rosa me comove
me faz lembrar
que o amor é estranho
que o amor não quer saber

toda vez que tento me perder

acabo me encontrando perto de você

pode me dizer

você faz isso por querer

tento a tv
o dolby-surround a transforma
num show sem igual
pois afinal
o amor é estranho e sem forma
o amor é anormal



(A pedidos o motivo do nome)

sexta-feira, 12 de maio de 2006

bêbada e burra, eu me dizia

enquanto o despertador não tocava

e o remorso me doía

quinta-feira, 11 de maio de 2006

meu corpo faz complô: quando paro de roer as unhas, elas crescem. Daí, elas quebram...

quarta-feira, 10 de maio de 2006

quase como que por instinto, durante o último raio x, quase que perguntei: e ele é feliz mostrando as fraturas das pessoas?

e imaginei a moça respondendo que às vezes... em dias de mau-humor, ele se agradava de ver pernas e braços quebrados ao meio!

terça-feira, 9 de maio de 2006

quase como que por instinto, durante o segundo raio x, quase que perguntei: e dá pra mostrar pros outros pra eles saberem o que se passa aqui dentro?

e imaginei a moça respondendo: não... abre a boca e fala, estúpida, antes que as coisas nunca mais esperem por ti!

segunda-feira, 8 de maio de 2006

quase como que por instinto, durante o raio x, quase que perguntei: e dá pra ver o que tem lá no meio? bem no meio da gente, onde, às vezes, até a gente tem dúvida?

e imaginei a moça respondendo que não... atravessar os sentimentos o raio ainda não atravessava, mas dava pra tentar morrer mais cedo tendo ele e eles como causa...

sexta-feira, 5 de maio de 2006

eu não sei mais porque venho aqui

quinta-feira, 4 de maio de 2006

Ruído Rosa

Virou ruído rosa... Não só por a música ser boa, não só por ser rosa...

Mas por ser mais um ruído, coisa de quem não tem o que fazer...

terça-feira, 2 de maio de 2006

às vezes o cheiro me lembra o pescoço

às vezes é só um cheiro aí

que entra no nariz sem fazer estrago

sexta-feira, 28 de abril de 2006

trocando o nome

ando com vontade de trocar o nome do blog... Já que não falo do dia-a-dia, crônicas não são assim!

sugestões são bem-vindas, mas ando pensando em transformá-lo em Nuvem...

quinta-feira, 27 de abril de 2006

Da aprendizagem sem chuveiro...

Coloque o pézinho primeiro. Pode ser o esquerdo ou direito. É só o momento pra pegar coragem. Quando os dedinhos do pé estiverem dormentes e roxos de frio, é hora de contar mentalmente até três e entrar debaixo da água gelada com o sabonete previamente agarrado à mão. Alguns pensam que é mais fácil molhar o sabonete e ir se ensaboando antes, não embaixo d'água. O problema de tal procedimento é que acaba-se por se ensaboar demais. Daí, depois, mais tempo embaixo dos pingos de gelo para tirá-lo. O segredo é fazer duma vez.

Se você tem Transtorno Obssessivo Compulsivo como eu e precisa se lavar duas vezes, economize sofrimento... Lave o essencial duas vezes e o resto uma só!

terça-feira, 25 de abril de 2006

Três lições que aprendi com os Los Hermanos e uma visão da minha alma dada por eles

(Contagem regressiva para o show dia 30/4)

Lições

1. "Se ela (e) fosse direita, você a rejeitaria" - Sentimental (Bloco do eu sozinho)


2. "Quem sempre quer vitória e perde a glória de chorar" - O Vencedor (Ventura)


3. "Só levo a saudade, morena. E é tudo que vale a pena" - Sapato novo (4)



Visão

* "Se eu peco é na vontade de ter um amor de verdade" - Iaiá (Bloco do eu sozinho)



obs.: Todos os posts dessa semana vão ser a respeito deles... Sorry! Mas o show é domingo!

sábado, 22 de abril de 2006

Top 5 : sonhos impossíveis

(Cinco sonhos impossíveis, passíveis de serem sonhados!)

1. Uma máquina da nescafé em casa

2. Telecine Hires: filmes escolhidos por mim 24h.

3. Verbete no dicionário:

Cathires sf. Bebida feita de pinga misturada com refrigerante de limão e uma pitada de canela.

4. Colar de bolinhas de todas as cores e tons e matizes e tamanhos e comprimentos e possibilidades possíveis.

5. Algodão doce totalmente acalórico!

terça-feira, 18 de abril de 2006

A morena veste saias como camisas-de-força. Coloca pela cabeça e deixa os braços presos por alguns segundos. Depois os tira, arrumando a saia, fechando o zíper.

Se perguntam pra morena porque ela usa somente saias, ela responde que se sente mais livre. Que usar saias é mais feminino. Que tem até seu charme lutar contra o vento pra não levantar a saia.

Mas a morena sabe que, lá no fundo, é pelos momentos dentro da camisa-de-força. Pelos momentos com os braços presos, pela impossibilidade de mexê-los.

A morena sabe que, lá no fundo, é pela prisão!

segunda-feira, 17 de abril de 2006

E a vez de Leminski...

morrer às vezes é a única coisa que me dá alma...

(porque me acalmar, mais nada acalma!)

sábado, 15 de abril de 2006

Diálogos com Drummond

mundo mundo

vasto mundo

se eu não tivesse dor,

talvez teria uma solução

mundo mundo

vasto mundo

que comprime

o meu coração

sexta-feira, 14 de abril de 2006

So what if right now everything's wrong?

if IT makes YOU happy


WHY the HELL are YOU so SAD?





(o caso clássico de quando a música diz tudo aquilo que você adoraria dizer!)

quinta-feira, 13 de abril de 2006

"Ele" não quer viver as coisas por você

enfim, sem traumas
sem dramas
sem vidas
sem lágrimas
sem palavras

só saudades
(verdes-azuis que viajam)

terça-feira, 11 de abril de 2006

Sem moedas de 10 ou 5 centavos, senhor cobrador.

Tô juntando pra me jogar no poço...

domingo, 9 de abril de 2006

Diálogos com Drummond

Quando nasci, nenhum anjo falou comigo
sequer me olhou...

Porque anjos não falam com esse tipo de gente!

quinta-feira, 6 de abril de 2006

any more than this

the way we act out
every way to smile
forget
and make-believe we never needed
any more than this
any more than this

(um vício musical...)
Eu não tinha certeza da minha mudança de atitude até pegar anotações passadas. Neles, minha letra quase não aparecia, como se eu não quisesse mostrar minha opinião, mostrar o erro, a certeza, a pergunta, a anomalia. Enfim, mostrar quem eu era (ou sou, nunca vou ter a confirmação). Hoje em dia, escrevo firme.

O lápis aparece e tranpassa o papel... quase rasga. Se eu sei quem eu sou, não afirmo. Mas que tenho orgulho de mostrar, isso lá vai!

terça-feira, 4 de abril de 2006

"Os olhos ela puxou à mãe", minha família me dizia. "Essa cor mel, meio verde quando fica brava ou apaixonada, é bem a mãe dela". "Não esqueçam do cabelo também. Essa escuridão. Antes da mãe dela pintar de vermelho era assim: escuro como breu!", a tia-avó mais velha insistia. "E o narizinho arrebitado!!! Na tua idade, tua mãe foi Miss! Miss! Botava qualquer uma no chinelo, só com aqueles olhos mel, aquele cabelo escuro e ondulado e o narizinho. Todos como os teus". "Olhos cor de lodo", eu corrigia mentalmente. "Mas não vamos esquecer da boca do pai. Essa lindeza de sorriso. Se não fosse por ele, ela não tinha essa boca, meu Deus!" E eu sorria amarelo, com a vontade de não-sorrir. "Mas as covinhas são da mãe. União perfeita!" Meu avô olhava de longe. Não se metia na descrição da neta. Não se metia na indiscrição das irmãs. "A cor da pele! Esse moreno que ninguém sabe de que parte da família veio. Só ela e a mãe têm. O irmão nem tanto e a outra é mais branquinha".

Meu avô levantou do canto onde estava, passou a mão nos meus cabelos e sussurou no meu ouvido: "Só não casa, morena. Não casa que homem só dá problema!"

sábado, 1 de abril de 2006

Post inútil com cultura inútil

Post copiado do Matheus, que copiou da Fer, que copiou de alguém que copiou de alguém que um dia foi orginal...


10 coisas inúteis que eu sei:

1. O nome científico da Ameba é entamoeba hystolitica e eu adoro me xingar assim.

2. O Matheus sabe que se a soma dos algarismos de um número der um número divisível por 3, então o número todo é. Eu sei que se isso acontecer e ele for par, vai divisível por 6 também... (genial!!)

3. Ter o lóbulo da orelha grudado é gene recessivo.

4. Brasilienses são os que nascem em Brasília. Candangos são pessoas de outros estados que construíram Brasília.

5. Existe cerca de 400 espécies de pintos. (Hahahahahaha, direto da Discovery Channel para o meu mundo).

6. A média natural de fios de cabelos perdidos por dia é 100.

7. A letra completa da música de entrada dos ursinhos carinhosos é:

"Quem é que surge de algum lugar lá do céu
Se movimentando rapidinho como um vaga-lume
Se algum problema você encontrar
Quem é que aparece pra ajundar
Os ursinhos carinhosos estão aqui pra ajudar
(Se precisar é só chamar)
Os ursinhos carinhosos estão aqui pra ajudar
(Se precisar é só chamar)
5, 4, 3, 2, 1"

8. Os códigos na UFRGS para as disciplinas de sintaxe e fonologia são, respectivamente, LET 1434 e LET 1435.

9. A expressão "enfiar o pé na jaca" tem duas histórias. A primeira seria que Lampião, de tão bêbado, pisou numa jaca no meio do caminho para ir num forró, não percebeu e chegou na festa com a jaca no pé. A segunda, inclui o fato de que vendinhas/botecos tinham cestas nas frente para venda chamadas jacas. Daí, os clientes saiam bem tortos e enfiavam sempre o pé nas jacas. Eu prefiro a primeira!

10. Os horários de apresentação e reapresentação de Gilmore girls são:

Quinta às 20h00
Sexta às 00h00
Sexta às 13h00
Sábado às 17h00


Tudo isso é inútil o suficiente?

terça-feira, 28 de março de 2006

Tá, senhor Gatinho de Cheshire... E se todos os caminhos não levarem a lugar nenhum? A indubtavelmente lugar nenhum?????

sábado, 25 de março de 2006

Drogadito e bêbado, ele dizia
enquanto eu não engolia minhas lágrimas
porque há tempos não as derramo mais

quinta-feira, 23 de março de 2006

Caí no meio da estrada, caminho
Caí bem de mansinho, sem machucar os meus sonhos
Os pobres, já despedaçados que estão,
agüentaram o tombo direitinho
agüentaram sem reclamar...
(o mundo é que não achou o chão)

domingo, 19 de março de 2006

eu já fiz de tudo:

rasguei baralho,

barreiras,

esquadros;

caí de barrancos;

levitei lanchonetes;

só não brinquei de me irritar por você.

terça-feira, 14 de março de 2006

Me vejo sentada na cama pela televisão. Visão famosa, pernas juntas, saias caídas. Os papéis jogados ao chão. Bem que podiam representar, de forma bem piegas, os meus desejos abandonados. Àqueles que tanto carinho (quanto às letras desenhadas ali) dediquei. Mas não. São apenas papéis, oras. Que serão amassados, jogados fora, reciclados. Não sei, não interessa o que será feito deles. Não interessam seus destinos. Interessa a imagem da menina sentada em frente à tv, que cria novas letras caprichosas e desejos passíveis de amassamento...

domingo, 5 de março de 2006

Das funções de mim mesma

Refazendo o tudo

Eu sempre digo que quem me perdeu foi tu
Mas eu que me perdi em mim mesma...
Clichê, piegas, mas perdida e meia!

sábado, 4 de março de 2006

Das funções do e-mail

Refazendo tudo


Preciso te ver pra ontem.
Pra te mostrar o novo tom do meu cabelo, da minha pele, da minha nova tatuagem.

Preciso te ver pra agora.
Pra te mostrar o meu diploma, meus novos saberes, não-saberes. E os meus antigos dizeres não guardados.

Preciso te ver.
Pra te contar minhas velhas piadas e gargalhadas, minhas velhas risadas, queridas, passadas, meus medos, meus vistos e vividos.

Preciso te ver pra ontem.
Porque se passou tanto tempo. E, no fim, meu telefone se perdeu junto com o teu e as tuas palavras...

Restou o novo... Que te conto agora: XXXX XXXX!

Mas preciso te ver agora, pra ontem...

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

Não há lugar como o nosso lar...

Como diria Dorothy, depois de sofrer o pão que o diabo amassou nos malditos tijolinhos dourados, batendo os calcanhares vestidos em sapatinhos vermelhos de lantejoulas brilhantes bem unfashion, NÃO HÁ LUGAR COMO O NOSSO LAR. Depois de quase um mês viajando, primeiro no interior do Rio Grande do Sul (um ovo de cidade chamada Três de Maio, onde meu irmão reside), depois pra terrinha (Brasília, a capital federal), eu nunca pensei que ficaria tão feliz de ver o Guaíba. É, eu ando me rendendo... Imagina se eu ia prefirir chegar em Porto Alegre a ficar em Brasília. Desculpa ou não, o fato é que eu estava com saudades das minhas coisas. Não da cidade, mas das minhas coisas. Meus livros, meus cds que não foram, as roupas que ficaram, os sapatos que estavam na lembrança, minha cama, meu quarto, meus amigos, minha irmã, meu sobrinho, minha tv.... Enfim, não era saudade de Porto Alegre, não era e ponto!

terça-feira, 31 de janeiro de 2006

Assuntos mais interessantes que as unhas?

Eu os roí todos!

terça-feira, 24 de janeiro de 2006

Conjunto de frases entendíveis e outras nem tanto

Push me! Não, não pra essa esquerda, a outra esquerda! Fiz isso sim, e daí? Não, eu não cái nem me atirei... isso não foi uma queda. Sorry, it's all that you can say. You can't say... Não, o butraco é mais embaixo. Eu grito, me escabelo e todo mundo me atende. As unhas não caem assim, do nada. Arranca-te daqui. Alicate rosa, alicate rosa. Foi, foi só o dente que te partiu... Não pariu! De repente, da tua boca, saiu uma coisa melhor de ouvir. Ei, cuidado! Aí eu ainda sangro. No excuses yet! Foi assim mesmo, e daí? Você sempre dá esses fricotes! E sua mãe também. Calor nunca é demais. O problema é o que eu tenho dentro de mim. Hey, you said you would love to die some. Pois é, não deu. Nem vou ficar aqui, questionando nós dois. Nem esperando, esperando, esp... (shhhh, aí eu ainda sangro).

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

Cinco vezes sim
E um não sonoro
Várias vezes não
E um sim escuso
Vinte vezes nunca
E mais um vez em mim
Que não posso deixar de tocar
Uma campanhia com seu nome

sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

Unhas

Sempre me foi muito caro o fato de ter parado de roer unhas. Imagina: desde que as tenho, eu as colocava na boca e arrancava meticulosamente seus pedacinhos. Aos 14 anos, decidi mudar. Comecei a não comê-las. Sim, de um dia pro outro. Parei! Como quem para de fumar.

Como todo viciado, parei do nada, depois de tentativas frustradas com vários artifícios. Ameças de úlceras no estômago, pimenta (o que, eu acho, me trouxe o gosto por um pouquinho dela na comida), esmaltes com gostos terríveis (depois de uns dias os comendo juntamente com as unhas, os gostos eram, por fim, agradáveis). Enfim, parei como quem desaprende um vício.

A verdade é que vivo uma mentira. Todo o narrado acima é uma ilusão criada para que eu, no fundo da minha alma orgulhosa, pudesse dizer que tinha me livrado de um vício sujo e feio (principalmente para meninas, que devem ter unhas lindas, grandes, coisas de que nunca fui capaz). Sim, eu não rôo minhas unhas como antigamente, com aquele ardor e furor, como quem gosta de tirar pedaços de si com um pouco de sangue (um pouco, sangue me assusta). Mas, sendo pressionada, irritada, sentindo-me cansada, acabo por dar cabo delas.
O modo de disfarçar e de controlar é cortá-las bem curtas. Daí, eu digo: "Não sei, elas simplesmente não crescem, por isso deixo assim: curtas". Mentira! Elas são tão meninamente curtas para não haver tentação de tirar os pedaços, já que eles não existem. E, quando realmente há a vontade incontrolável de praticamente comê-las (eu não engulo mais... fico mordendo seus pedacinhos até cuspi-los), pego leve. Só lasquinhas, que não fazem falta a ninguém.
No entanto, se perguntam... Parei de roer unhas há muito tempo. elas são curtinhas assim porque são muito fracas e não crescem. Roer unhas? Credo! Hábito mais feio....