sábado, 17 de abril de 2010

das resoluções de ano novo... ... de novo

hoje passei alguns minutos... tá, eufemismo! hoje passei um par de horas sentada na avenida paulista esperando um compromisso. nesse meio tempo, abri minha agenda deveras adulta que meu irmãozão me deu de aniversário (ela é rosa e tem porquinhos na frente).

bati o olho no dia primeiro de janeiro e vi as metas de ano novo. soltei uma gargalhada. PALHAÇADA, HIRES HÉGLAN. PA LHA ÇA DA!

em primeiro lugar, metade das metas não fazem o menor sentido. construir uma vida com alguém que nem tá mais contigo é uma coisa que nem é pra rir e nem pra chorar. muito menos pra sentir pena de si mesma. é pra achar interessante e citar a dani (enjoy the silence ali do lado, em leituras obrigatórias) citando beatles: amor cigano. o tempo passa e a gente só aprende que o amor passa e se tranfere. o meu se tranferiu pra mim mesma. thanks for asking, honey!

depois vem as resoluções já cumpridas e estamos a recém em abril! senti tanto orgulho... eu já emagreci todos os quilos e mais uns que tinha me programado (nenhum deles foi nas coxas... droga!). ponto pra mim!

também já me exonerei do emprego que me fez adoecer e entrar em despressão! ponto pra mim de novo! ainda estou procurando algo melhor. thanks for asking again, baby! um passo e tanto dado. saí da segurança do emprego público que faz pessoas passaram trinta anos infelizes fazendo alunos infelizes... e suas famílias mais infelizes ainda.

estou cursando moda. não do jeito que imaginei. não na faculdade que imaginei. e os colegas de quem mais gosto são, pasmem, os professores. hehehehehe... passo meus intervalos com eles, troco e-mails com eles, peço opiniões sobre os meus trabalhos com eles. ponto pra mim: estou fazendo moda! talvez nem termine o curso em que estou agora, mas já aprendi um bocado de coisa e já descobri que sei desenhar. rá!

o que mais me surpreendeu é que as metas não tem mais nenhum sentido. parte não existe mais na minha vida. parte cumprida.

então, pra quem viu uma louca de vestido preto e melissa de zebrinha rasgando o dia primeiro de janeiro da sua agenda como quem tirasse-o-demonho-do-corpo era eu. muito prazer!

aparentemente aquelas eram as metas de 2009 ainda.

eu, queridinhos do meu coração, sou uma pessoa errante. minhas metas são seguir o barco, aproveitar as oportunidades. e, caso der algo errado, a gente ri, se diverte, e dança beck (fazendo L na testa, tá?):

quinta-feira, 15 de abril de 2010

tem coisas que só a loucura dá pra você...

* depois de ter surtado por não ter uma peça jeans em são paulo e ter milhares de peças perfeitas em porto alegre pedindo pra serem customizadas...

*depois de ter tido uma raivinha de ficar bordando calças, transformando em bermudas e qualquer coisa do gênero...

*depois de ter tido uma idéia maluca de cortar as pernas da calça e transformar em uma bolsa em forma de corpete, com direito a amarração, rosinhas de lingerie e peitinhos-fake...

* depois de costura a bolsa toda à mão, reclamando da demora, reclamando que era jeans, reclamando que inventei o molde da minha cabeça, reclamando de ter que desmanchar e refazer porque era teste e reclamando de furar meus dez dedinhos umas 20 vezes cada um (inclusive embaixo das minhas unhas)...

*depois de cansar e não fazer o forro, deixando pra um dia quando eu tiver mais um pouquinho de paciência e deixando a bolsa meio acabada...

* depois de olhar o mimo pronto e me apaixonar por uma bolsa que tem cintura...

o que não tem preço é:

fazer a peça mais criativa, mais fofa, mais elogiada pela professora de estudo de criação em moda!


[valeu a pena! e, no fim das contas, acredito que, no fundo, posso servir pra esse curso mesmo... acho que não vou desistir!]

quarta-feira, 14 de abril de 2010

não me lembro do filme...

... mas a frase do dia é essa:

"sometimes, a woman must be a BITCH to have her dignity back"

ou algo do gênero...

terça-feira, 13 de abril de 2010

diário paulistano - da utilidade do dedo

estava eu ontem à tarde no metrô de são paulo. eu adoro andar de metrô em são paulo. até prefiro fazer o caminho maior e pegar metrô do que ir de ônibus.

enfim, estava eu no metrô de são paulo.

lá pelas tantas entra um gatinho-paulista. mas um gatinho-todo-gatinho. bem vestido. cabelo bem cortado. rosto bem proporcional. lindos olhos. um gatinho-bem-gatinho.

olhei, mas fiquei na minha.

o gatinho aparentemente descobriu que eu era interessante (talvez me imaginou falando sobre filosofia da linguagem à meia luz) e resolveu me paquerar.

foram, então, minutos de paquera bem feita. daquelas que se olha, cruza o olhar, finge que não tá olhando só pra cruzar o olhar de novo.

toca, então, o celular do gatinho-bem-gatinho. o lindinho-mais-que-bonito atende.

[pausa dramática]

ele, enquanto fala no celular, faz um gesto que acabou com toda a paquera (não que a paquera fosse dar em alguma coisa e que fôssemos casar e ter "cinco lindos cachorrinhos", mas...). enquanto fala no celular, gatinho-bem-lindinho utiliza do mindinho da mão no celular para cutucar sua narina. ou seja, tirar tatu do cérebro

sim, queridos dois leitores e um quarto! do que adianta aquele corpinho, aquele corte de cabelo, aqueles olhinhos lindos de morrer, aqueles reais gastos em roupinhas com caimento perfeito, se a criatura não tem nenhuma educação?????

então, vai uma lição-mino de graça hoje:

não adianta ser o gatinho-mais-interessante-da-paróquia se a senhora sua mãe não te deu educação...

ou, traduzindo,

vê onde põe o dedo, honey!