quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

Não há lugar como o nosso lar...

Como diria Dorothy, depois de sofrer o pão que o diabo amassou nos malditos tijolinhos dourados, batendo os calcanhares vestidos em sapatinhos vermelhos de lantejoulas brilhantes bem unfashion, NÃO HÁ LUGAR COMO O NOSSO LAR. Depois de quase um mês viajando, primeiro no interior do Rio Grande do Sul (um ovo de cidade chamada Três de Maio, onde meu irmão reside), depois pra terrinha (Brasília, a capital federal), eu nunca pensei que ficaria tão feliz de ver o Guaíba. É, eu ando me rendendo... Imagina se eu ia prefirir chegar em Porto Alegre a ficar em Brasília. Desculpa ou não, o fato é que eu estava com saudades das minhas coisas. Não da cidade, mas das minhas coisas. Meus livros, meus cds que não foram, as roupas que ficaram, os sapatos que estavam na lembrança, minha cama, meu quarto, meus amigos, minha irmã, meu sobrinho, minha tv.... Enfim, não era saudade de Porto Alegre, não era e ponto!