sábado, 23 de janeiro de 2010

da lei secreta do troco

ontem eu peguei uma lotação ipiranga puc.

como boba que sou, só conferi o troco depois que desci e descobri que recebi vinteecincocentavos a mais do que deveria.
hoje peguei a mesma lotação.
como boba que sou, só conferi o troco depois que desci e descobri que recebi dezcentavos a menos do que deveria.
isso significa que eles vão me descontar aos poucos?

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

do cansaço gaudério

ontem, em mais uma saída animadinha com a galëre, me deparei com mais uma deprimente realidade gaúcha.


no ano passado, mais ou menos por essa mesmíssima época, estava eu em brasília e camila (amiga de infância) me levou a uma boate em que as pessoas dançam zouk. [relembre aqui o diálogo do convite.] eu fiquei muito muito chocada com a dança, afinal, as pessoas praticamente copulavam na pista de dança. obviamente, não me arrisquei a dar um passo, porque a cena era assustadora demais. e pensei: "e falam dos bailes funk, né?"


ontem, fui convidada pra uma festa em que haveria samba. como é "de conhecimento geral", se tem samba, eu e nega vivi estamos lá! carregamos pretinha conosco e, chegamos lá, era uma daquelas noites em que a escola de dança de salão se encontra. assim, lá estava a salsa, a gafieira, o samba e, sim, o zouk.


mas como tudo nessa terra, o zouk não era aquele escândalo que eu vi. eu perguntei pra vivi: pra que dançar desse jeito uma música que daria perfeitamente pra se dançar sozinha?


nega vivi, mais conhecida como fadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, do alto de sua sabedoria loura, me respondeu: pois é, né? nada que um pau de puta não resolva!


pois é... dá pra substituir os gaúchos por um pau de puta tranquilamente... e a noite acabou com essa minha cara aí:




treinamento avançado para iniciados

boquilíngua lenta-lembente-lambilusamente

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

mino-adolescente-inspiration

em uma das muitas conversas com o mais-nem-tão-recém-conhecido-sábio-exemplar-masculino-de-joinville, ele relembrou o sepultura.
meu deus, eu não ouvia sepultura desde a adolescência e não posso negar que realmente é muuuuuuuuuito bom! como eu pude esquecer do clássico Ratamahatta???

e já que irei saracotear hoje... em caso de cantada ruim, farei olhar de paisagem e direi:
- favela garagem pipoca, porraaaaaaaaaaaaa!

da figura do indie

a vida por trás do canône é divertida diferente discreta... de certa forma, livre de amarras!

gostar do que se descobre no meio da poeira, das luzes, dos ácaros e de muita porcaria-digna-de-se-jogar-fora vira vício. descobrir coisas assim é uma arte. o problema é saber peneirar.
depois de um certo tempo olhando com a lupinha-da-independência, a gente pode se esquecer de simples coisas apenas porque elas são do gosto popular. não, meus amores-indies, elas não são ruins; elas apenas ganharam holofotes. e isso, de jeito nenhum, faz delas coisas melhores ou piores per-se.
feijãozinho com arroz canônico também serve!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

da felicidade

quando a gente pensa que não tem mais nada no mundo que te faça ser feliz de verdade, de dar pulinhos de alegria genuína...

a felicidade, essa coisinha sórdida e escorregadia que também é vendida em pílulas caras, aparece em lugares onde a gente não imaginava!
como?????
me pesei... menos 11 kg, obrigada! tudo bem que as coxas continuam a mesma coisa, mas a cinturinha, quanta diferença...
(papo mulherzinha, ok??)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

da mudança de profissão (ou seria "professão"?)

não me considero um professora ruim. aliás, me considero uma boa professora, visto que mantenho uma boa relação com os alunos e, de certa forma, ensinei para eles muito mais que conjugação verbal. gosto de acreditar que formo pessoas e não máquinas.

mas: deu pra mim. cansei de ser sorinha, baby...

há muitos posts atrás eu disse que pensava em deixar de ser professorinha e virar estilista de vez. pensei nesses dias, depois do tsunami de fim de ano que revirou a minha vida (entendo, de um jeito estranho, o que é perder tudo e se sentir sem rumo). pensei muito. tentei achar o que me incomodava em mim. achei!

a gente tem que fazer o que gosta. e, quando o que mais se gosta num trabalho é aquilo que não deveria (como ir embora, por exemplo), é que alguma coisa tá errada. meus alunos que me perdoem, mas tenho aguentado tudo por eles, pra eles... quando a gente fica doente boa parte do ano, isso também não é um bom indício!

decidi e pronto! moda sempre foi o que fez meu coraçãozinho-minotauro bater de um jeito bom. sempre foi aquilo pra que as pessoas acham que eu tenho talento.

então, tá. fashionista de vez. novidades serão apresentadas, conforme forem sendo confirmadíssimas.

e nem adianta ameaçar "se afogar em copinho de coca-cola" quando ver que não vai mais ser aluno da sora hires. eu posso ensinar perfeitamente como usar duas peças estampadas, tá?

só um último sentimentalismo: a todos os alunos maravilhosos que atravessaram meu caminho, não vou esquecer o que aprendi com vocês, tá? porque, ao contrário do que dizem, ser professora é aprender junto, não ensinar; é tentar encontrar respostas pra perguntas que eu nunca pensaria se não fossem os meus "xuxus" a me fazerem parar pra pensar; é formar gente que te desafia...

(ok, tá parecendo o comercial do mec, eu sei...)

por último, só queria deixar bem claro que ainda quero fazer outro mestrado (em sociologia dessa vez) e doutorado. não percam as esperanças de me ver longe!