terça-feira, 14 de março de 2006
Me vejo sentada na cama pela televisão. Visão famosa, pernas juntas, saias caídas. Os papéis jogados ao chão. Bem que podiam representar, de forma bem piegas, os meus desejos abandonados. Àqueles que tanto carinho (quanto às letras desenhadas ali) dediquei. Mas não. São apenas papéis, oras. Que serão amassados, jogados fora, reciclados. Não sei, não interessa o que será feito deles. Não interessam seus destinos. Interessa a imagem da menina sentada em frente à tv, que cria novas letras caprichosas e desejos passíveis de amassamento...
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