tal qual livro livro de saramago, vi meu irmão duplicado em são paulo.
explico. ana borges e eu levamos o lucas (sobrinho de fato) e dudu (sobrinho emprestado, filho do cunhadinho querido) para pegar sol. no museu do ipiranga, entre skates, cachorros, cadelas, pessoas bizarras, pessoas estranhas, pessoas legais, pessoas normais, crianças rindo, crianças chorando, crianças mal-sabendo-ficar-de-pé-em-seus-patins, vimos um moço que era tal qual o dinho, meu irmão.
olhei pra criatura e disse: aninha, aquele ali não parece o dinho?
a ana também achou igual e ficamos olhando impressionadas o xerox vivo do dinho e pronto. eis que a cópia resolve "lamber-os-beiços", gesto por vezes feito por meu irmão. como ele fez perfeitamente tal-qual o nosso fraterno amiguinho, começamos a rir muito. o meu "outro-irmão" descobriu que estávamos olhando ele. mas supôs o motivo errado. o meu outro-irmão achou que eu e minha irmã estávamos o paquerando.
daí, eu descobri como meu irmão age quando paquera. péra. não como meu irmão age. como aquele ali age, meu-irmão-duplicado, meu-outro-irmão... ah! sei lá, também!
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