já deu! já senti demais...
é que chega numa hora em que o coração diz chega! chega mesmo. a gente usa demais, ele bate demais, ele geme demais e chega! parou...
tum tum tum tum e pá... pá - rou!
e nem adianta mais dizer que na próxima encarnação veio bicho de-não-sentir-dor que não-sentir não é coisa de bicho. eu virei gato... e gato sente mesmo. é só olhar na cara deles. nos olhos deles.
então, não adianta fugir.
mas chega... porque nessa de eu não querer não sentir mais nada, eu acabo sentindo muito.
e o seu bandeira vem cheio de marra pra cima de mim e faz piadinha de belo-belo. fazendo questão de nenhuma escolha; escolha pra eu ter tudo o que quero mas pra eu querer o que nunca tive.
e dizer trinta e três num pneumotórax flamejante no meu vigésimo cigarro saudoso...
putz! sentir falta do que não se tem é pesaroso...
o pior é querer ser um minotauro sozinho no labirinto, desejando ser morto por um único teseu! aquele que eu mino e que me enche de aindas...
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