quinta-feira, 4 de março de 2010

da arte de ser desorganizada

não tenho nenhum orgulho disso, que fique bem, mas BEM CLARO MESMO!

que eu moro sozinha, todo mundo sabe.
que eu me sustento (ou pelo menos tento), todo mundo sabe.

daí, ser o estorvo, ops! a ovelha negra da família sempre pega mal.

chega nessa época, meu pai sempre me lembra: tantinho*, temos que fazer teu imposto de renda!

a parte boa: o leãozinho ainda é bem mansinho comigo e eu sou isenta. logo, tudo que ele me come, ele regurgita de volta. centavinho por centavinho.

como nada é simples na minha desonrientação mino-escorpiana-agridoce-venenosa-bagunceira....

meu pai pergunta: cadê a tua declaração do ano passado?
faço o papel de louca pra não haver bate boca no msn: hein?
papis repete: a do ano passado? o papel que te mandei?
mino: tá em porto alegre. em algum lugar. eu to em são paulo. tem que pedir pra mãe que tá lá em casa procurar.
papis: alguma ideia de aonde esteja...? (obviamente ele já sabia que a resposta ou seria não ou seria vaga!)
eu respondo com classe, pra não parecer desesperada: em alguma das gavetas da casa.
papis: do escritório?
hires-mino-bagunçadíssima-mais-que-a-vida-dela-atualmente: em qualquer gaveta da casa!

a notícia boa é que vou receber pelo menos uns 500 reais de volta e que eu consegui guardar TODOS os recibos de livros que comprei em 2009. sou quase uma vencedora. é uma conquista pra todos os seres humanos bagunçados do mundo, quiçá do universo!

*tantinho: como pessoa de muitos apelidos, tantinho é como meu querido papai me chama. ele diz que até hoje, pra ele, sou um tantinho de gente, por ser a caçulinha. um tantinho de gente um tantão desorganizada, eu diria. eu puxei o pior dos dois: adoro costuras, tecidos, fitas, tralhas do gênero, como a mamãe, e adoro livros, papéis, apostilas e materiais de escritório em geral, como o papai. deu no monstrinho que deu! (L)

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