quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

legião urbana

o título desse post vai causar um certo desgosto para as pessoas ditas intelectualizadas. o conteúdo provavelmente também porque eu descobri que quando estou triste só legião urbana me consola.

faz sentido?

não, pra mim não faz nenhum sentido.

legião urbana entrou na minha vida pelos meus irmãos mais velhos... oitentistas. gosto de pensar que tem um quê de brasiliense gostar de legião. um quê inocente, eu sei... mas parece que a minha carteira de identidade que diz onde eu nasci me diz que devo gostar deles. e, sendo agora adolescente de vez, devo admitir que o renato russo me diz coisas que quero ouvir ou dizer. ouvir legião, pra mim (shame on me, talvez), é purgar meus demoniozinhos internos (e deus sabe que tenho milhares deles...

vamos à preferida, então.

Giz

e mesmo sem te ver
acho até que estou indo bem
só apareço, por assim dizer
quando convém aparecer
ou quando quero
quando quero

desenho toda a calçada
acaba o giz, tem tijolo de construção
eu rabisco o sol que a chuva apagou
quero que saibas que me lembro
queria até que pudesses me ver
és parte ainda do que me faz forte
e, pra ser honesto,
só um pouquinho infeliz

mas tudo bem
tudo bem, tudo bem...
lá vem, lá vem, lá vem
de novo:
acho que estou gostando de alguém
e é de ti que não me esquecerei

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