terça-feira, 10 de abril de 2007

as feridas na boca, meu amor, não são de sussurar teu nome ao vento

nem de te bendizer aos quatro cantos

nem de lágrimas salgadas secas, que racham a pele sensível dos meus lábios

as feridas na boca não são nem um pouco poéticas

são filhas do resfriado e mais ainda da febre que ele traz consigo

Um comentário:

Daniela Andrade disse...

posso te citar no meu flog qualquer dia desses, posso?